Lilypie 5th Birthday Ticker

quarta-feira, fevereiro 28, 2007

Grrrrrrrrrrrrrrrrr

Quanto mais lido com os adultos mais gosto das crianças. Antes estar um dia inteiro a tomar conta de 10 crianças do que 1 hora aaturar certos adultos.

Para ajudar à festa...

estou a ficar cheia de fome e não consigo mastigar.
Rebolas!!!

E como prova de que a gula é pecado…

estou cheia de dores de maxilar porque comi uma amêndoa.

Bolas!!!

terça-feira, fevereiro 27, 2007

Fico...

"piursa" comigo quando saiu de casa e a meio do caminho me lembro que me esqueci de fazer alguma coisa.
Hoje, esqueci-me de lavar os dentes
Aaaaargh

segunda-feira, fevereiro 26, 2007

Hoje...

entramos em contagem decrescente para o aniversário da A.
E eu que sou sempre tão adiantada nisso, ainda não tenho nada de concreto e definido. Nos outros anos por esta altura já tenho os convites praticamente prontos a serem entregues. Este ano gostava de lhe fazer uma festa com o tema da Hello Kitty mas ainda não encontrei convites.
Alguém me pode ajudar?

E há 3 anos...

entravamos em contagem decrescente para o nascimento da A.

35 meses dela

Regados de muito amor, muitas descobertas, muitos sustos, muitas inseguranças mas acima de tudo de uma grande certeza.
"Filha, és a melhor coisa do mundo, o meu maior tesouro! Sem ti nada sou. Amo-te Muito minha vida. "

sábado, fevereiro 24, 2007

No Coment

Hoje enquanto eu limpava a casa ela brincava e ia conversando sozinha.
"Mano....
Ò mana...
Mano, anda para aqui..."

sexta-feira, fevereiro 23, 2007

A pouco mais de 1 mês

de fazer os 3 aninhos.
15 KG. + 95 Cm = P75

Observação 1º Período

"A A. está bem desenvolvida a todos os níveis. Necessita de continuar a trabalhar o controlo dos esfíncteres. A nível emocional tem vindo a melhorar bastante, já fica bem de manhã quando os pais a deixam na creche."
A.F. (educadora da sala dos 2 anos)

Pois

tanto foi gabada que hoje trouxe 2 cuecas, 2 collants, 1 par de calças, 1 vestido e 1 camisola interior mijadas. Acidentes de percurso.
: )
Adenda: Só não percebo é como é que ela mijou a camisola interior.

Incrível

Na 4ª feira quando cheguei a casa da minha sogra reparei que tinha lá publicidade do Lidle. Então não é que no dia a seguir ao Carnaval já estão à venda produtos para a Páscoa que é só em Abril. Ainda agora sairam das prateleiras as máscaras e já lá estão as amêndoas e os ovos de chocolate.

Parabéns Ana Margaret

Felicidades nesses teus 12 aninhos de vida. Continua a contar muitos com saúde.
Beijocas da mana e da sobrinha.

quinta-feira, fevereiro 22, 2007

Babeli

A A adora a música I Believe que os Il Divo cantam com a Celine Dion. Até já canta o refrão, à sua maneira mas canta.
Babeli, babeli...
Acho que vou ter companhia para ir comigo ao concerto que eles vão dar no dia 20/06 no Pavilhão Atlântico.
Ups - Infelizmente não porque a idade mínima é de 6 anos. Baaaaaaaaaaah.

Baba, baba e mais baba

É o que acontece quando ouvimos a educadora da nossa filha dizer que ela se porta muito bem e que é uma menina linda no que respeita à deixa da fralda.
Adenda: Eu sei que agora não me calo com a conversa do desfralde mas estou tão feliz que se lixe a repetição.

E se de repente

lhe desaparecerem da cozinha todos os panos e toalhas que tem a uso, isso é...
a sua filha que resolveu pegar em todos eles e usá-los como mantinhas para as bonecas.

Birra e neura ao acordar

Hoje a A acordou em altas. Enquanto eu me despachava andou sempre atrás das minhas pernas a choramingar. Vestiu-se a fazer birra e comeu a fazer birra. Quem a ouvi-se pensava até que lhe estavam a fazer mal. Desde ontem que embirrou que não queria ir para a creche (1 semana e meia em casa fez-lhe mal). Quando a fui deixar à creche começou a provocar a tosse e acabou mesmo por vomitar por cima dela e por cima de mim. Depois de a limpar e de me limpar a mim, lá a deixei e vim para o trabalho. Vim cansada, desgastada e com neura por a ver assim. Apesar de saber que ela fica bem (até porque liguei para lá quando cheguei ao trabalho e sei que ela já estava toda encantada a ver os desenhos animados) não gosto de me despedir dela deixando de lágrima no olho e a soluçar daquela maneira.
Coração de mãe é lamechas, principalmente o desta mãe.

quarta-feira, fevereiro 21, 2007

Yes!!!

A A. hoje na creche já andou de cueca o dia todo, excepto na sesta que lhe puseram fralda com receio (cá em casa dorme a sesta com cueca), e não fez nenhum xixi nas cuecas.
Antes de nos virmos embora ainda me pediu para irmos à casa de banho fazer xixi. Estou tão orgulhosa da minha princesa.
Podia ter sido mais cedo, podia ter sido mais tarde, mas não, foi agora quando ela assim o entendeu.
Uma coisa que eu sempre fiz com ela foi não pressionar. Nunca pressionei quando foi para começar a comer a comida aos bocados (ela decidiu quando quis e quando o fez colocou completamente de parte a comida triturada). Acho que cada criança tem o seu próprio timing e eles ensinam-nos a conhecê-los.
Mais despachados numas coisas, menos noutras mas todos eles passam pelas mesmas fases. E como humanos que são, não existe o perfeccionismo.

Depois de...

semana e meia sem ir à creche, hoje a A não queria lá ficar. Voltei a ouvir a célebre frase:
"Mamã, doi-me a barriga."
Confesso que já sentia falta de a ouvir.
Back to normal
Adenda: Soube-me tão bem dizer na creche que ela já anda de cuequinha e já pede para fazer xixi.

segunda-feira, fevereiro 19, 2007

Soma e segue

Pois é, razão tinha o teu pediatra quando disse que tu quando entendesses que estava na hora de deixar a fralda, deixavas. Fosse verão ou não.
Para mim ficou desmistificado o mito de que as fraldas tiram-se no verão. Tu estás a deixá-las em pleno inverno e isso não é sinónimo de mais roupa molhada. Pedes quando queres fazer xixi e incomoda-te quando colocamos fralda. Por ti já nem dormias com ela à noite. Ficas chateada connosco quando a colocamos.

...

Ontem andei em arrumações no quarto dela e retirei de lá um quadro que deixei em cima de uma arca que tenho no hall de entrada. Hoje assim que entrámos em casa:
"Mãe, vai IMEDIATAMENTE pôr o quadro no meu quarto."

Recordando...O parto

A sala de partos estava a uma temperatura mais baixa e assim que entrei senti arrepios de frio que se misturavam com arrepios de nervosismo. No ar ouvia-se música clássica. Por instantes senti-me perdida e sozinha no meio de tanta gente de máscara na cara e tentei pensar em algo que me fizesse sentir mais tranquila e ajudar a que tudo corresse bem. O anestesista veio ter comigo e eu disse-lhe logo de chofre “estou muito nervosa e tenho medo de não conseguir cooperar”. Felizmente ele era uma pessoa espectacular e esteve sempre na brincadeira comigo para fazer-me descontrair. Pegou na minha mão e explicou-me com calma quais os passos da epidural e pediu-me apenas para eu fazer o que ele dissesse para que tudo corresse bem. Mandou-me sentar na mesa com os pés apoiados numa cadeira e curvar-me de modo a que ele começasse a anestesiar o local onde iria dar a epidural e inserir o catéter. À medida que ia picando informava o que tinha feito, o que eu ia sentir e o que ele ia fazer. Fui-me sentindo mais confiante. Quando ele disse “agora tente levantar as pernas, mas não deve conseguir pois vai senti-las muito pesadas”, pensei que era impossível pois não sentia nada diferente mas a verdade é que já mal consegui levantar os pés quanto mais as pernas.
Finalmente deitada, ligada um monitor que controlava os nossos batimentos cardíacos e a minha tensão. Colocaram um lençol à minha frente que me impossibilitava de ver o que se estava a passar e deram início à cesariana. O anestesista injectava-me de vez em quando um líquido transparente no catéter que explicou-me ser soro e que servia para equilibrar a minha tensão devido à quebra que a epidural provoca. Enquanto isso “senti” (se é que posso usar esse termo) que alguém me mexia na barriga (comparo a sensação que tive como se me tivessem a escrever em cima das costas por cima da roupa), e que me remexiam e puxavam. A meu lado o anestesista puxava conversa banal e falávamos de Tortas de Azeitão como se nada fosse connosco. Brincou comigo dizendo-me que eu ia ter um menino. Numa altura em que virei a cara para o lado esquerdo apercebi-me que se eu quisesse poderia assistir a tudo o que se estava a passar para lá do lençol através do reflexo que era projectado no vidro de um armário. Imediatamente desviei os olhos, preferi não ver (hoje gostava de ter visto) com receio de entrar em pânico ou até desmaiar e eu queria estar consciente para ver a minha princesa.
De repente o anestesista disse:
“Agora vai respirar fundo 3 vezes pois será a última vez que irá respirar para a sua filha.”
Ainda mal eu tinha acabado de inspirar pela 3ª vez, senti um puxão mais forte e já ouvia o seu choro a envolver o ar e a calar a música que se fazia ouvir na sala (4 estações de Vivaldi). “A minha princesa”, pensei. Senti uma felicidade e uma paz invadir-me. O anestesista que a estava a ver disse-me logo que ela estava bem e que era linda e foi avisar o P que ela já tinha nascido e que tudo estava a correr bem.
A neonatologista que estava a assistir ao parto fez-lhe os testes de Apgar que deram ambos 10 tanto no 1º minuto como no 5º minuto de vida e veio perguntar-me se queria que retirassem sangue do cordão umbilical para fazerem testes de imunologia e verem se ela saía a mim (asmática). Concordei.
Entretanto enquanto tudo isto se passava, era cosida e repuxada de um lado e repuxada do outro. Num instante apareceram junto de mim com a minha princesa já vestidinha e aconchegada. Eu olhava para ela e nem me queria acreditar que ela estava finalmente ali à minha frente ao final de tantas semanas dentro de mim. Aquelas bochechinhas, aquele queixinho já tão familiares das ecografias estavam agora à minha frente de olhinhos abertos a olhar para mim.
“Olá filha, olá meu amor” – foram as minhas 1ªs palavras.
Dei-lhe um beijinho e levaram-na para o berçário onde a outra metade que faz parte dela a esperava com alguma expectativa e ansiedade, o pai.
Ali fiquei a pensar neles e desejosa de a eles me juntar.

Continua...

Ai Fevereiro, fevereiro

que não estás a ser nada prazenteiro. Agora que tenho os meus doentinhos a recuperar, e as coisas pareciam querer serenar, eis que se me avaria o meu carro.
Este mês tem sido uma nota preta.
Só gastar, só gastar e nada de entrar.
Psssssssssssssst - Ó euromilhões, não queres largar umas notinhas aqui para este lado?

sexta-feira, fevereiro 16, 2007

E ontem

a febre voltou a aparecer à A.
Droga!!!

quinta-feira, fevereiro 15, 2007

Continuando a recordar...

Eram 8h00 em ponto quando nos dirigimos à recepção central do Cuf Descobertas para tratarmos do internamento. Lembro-me de estar a tratar de toda a papel, olhar ao meu redor e pensar como era engraçada a situação de estar ali tão calmamente sentada como se estivesse a dar entrada para um hotel. A poucos metros de mim estava outra gravidissima e lembro-me de pensar se também ela estaria ali para conhecer o seu bebé. Mais tarde viemos a travar conhecimento, era a Teresa e nesse mesmo dia nasceu a sua Francisca. Nos nossos rostos evidenciava-se claramente a ansiedade e o nervosismo. Às 8h30 já com toda a papelada tratada subimos rumo ao 2º andar. Na mala levava uma surpresa que seria a primeira prenda da filha ao pai e na barriga levava a maior prenda que uma mulher pode dar a um homem, a sua filha.
Quando cheguei ao piso da maternidade, foi-me dito que ainda não tinha cama e que teria de esperar até à hora de almoço pois nessa altura sairiam as que tiveram altas. Passámos a manhã entre o espreitar o berçário e a conversa que ia fluindo na sala de espera com a Teresa e o marido (até às 10h, hora a que ela deu entrada para ter a Francisca) e a Sónia e o Pedro (papás da Maria que nasceu uma hora antes da A). De instante a instante o telemóvel do P lá ia tocando, com família e amigos que ligavam para dar-lhe os parabéns pelo seu aniversário e para saber se já havia alguma novidade. As horas iam passando, os nervos e a fome aumentando (quanto mais pensava que não podia comer nem beber mais fome tinha) e ela dentro da barriga parecia pressentir pois não parava quieta. A minha barriga era um rebuliço.
Chegada a hora de almoço fui chamada para falar com a enfermeira e deram-me finalmente um quarto. Deram-me roupa para vestir e disseram-me que caso ainda não tivesse feito os microlax, teria que os fazer entretanto. Disso já estava despachada, a tripa estava limpinha e num instante me vi deitada na cama ligada ao CTG. Vieram colocar-me o soro e o gel para a indução. Lembro-me de olhar para o P e pensar que a partir dali pouco faltaria para termos a nossa princesa nos braços. A indução foi feita por volta das 13h15 mas ainda se passariam algumas horas até que o nosso sonho se tornasse realidade, uma realidade palpável.
A Enf. Ana veio fazer-me um toque que me fez quase trepar pelas paredes (os homens são muito mais delicados). O CTG lá ia registando os batimentos cardíacos da A e algumas contracções que vinham. Assustou-me o facto de por mais do que uma vez o registo cardíaco dela ter caído dos 150 para os 100, mas como subia acabei por nunca chamar a enfermeira. O Dr. Francisco veio por 3 vezes ter comigo para ver como estava a desenrolar e fazer mais um toque. Por volta das 17h00 disse-me que só iríamos aguardar mais uma hora para ela nascer pois apercebeu-se que de cada vez que ela fazia força para descer alguma coisa a fazia voltar a subir e, sendo assim iríamos para a cesariana. Apesar de sempre ter desejado um parto normal, naquele momento o desejo de sentir a minha filha nos braços era mais forte e não seria por ela nascer de cesariana que eu iria ser menos mulher nem menos mãe pois afinal foi dentro de mim que ela foi gerada e fui eu que a carreguei dentro de mim durante 9 meses. O P infelizmente não poderia assistir ao parto pois na CUF Descobertas não deixam assistir a cesarianas por causa de alguns contratempos que já tiveram durante as mesmas. Aquela hora custou a passar tal era a nossa ansiedade, o P sempre ao meu lado a dar-me carinho e apoio.
De repente as enfermeiras entraram no quarto e disseram “Vamos, chegou o momento de ir conhecer a sua princesa.”, e nisto começaram a empurrar a cama na direcção da sala de partos. O P veio sempre atrás de nós e quando chegámos ao limite de até onde ele podia ir, lembro-me de ao atravessarmos a porta ouvir a enfermeira dizer “Oh, nem deixámos o pai dar um beijinho à mãe” e pensar que só esperava que tudo corresse bem e que ele tivesse oportunidade de me dar muitos beijinhos depois. O passar aquelas portas foi para mim como passar para uma outra dimensão. Uma dimensão que alegrou a minha vida.
Continua...

Gripe 2 -

Gripe 2 - Casa 1


E a gripe conseguiu apanhar mais um cá em casa. Pai e filha de molho.

Noite dos Namorados

Enquanto alguns faziam jantares românticos, nós esperávamos no centro de saúde pela nossa vez para que o P fosse visto pela médica.
Isso é Amor!!! Partilhar o nosso amor e a gripe do nosso marido.

terça-feira, fevereiro 13, 2007

Carnaval

Não gosto das brincadeiras de carnaval, nem de ir para o carnaval, mas gosto de ver as crianças mascaradas.Nunca gostei das brincadeiras parvas de molharem-se uns aos outros, da farinha, dos ovos e das bombinhas de carnaval. No entanto sempre "invejei" os fatos de carnaval que não pude ter. Poucas foram as vezes que me mascararam (2 ou 3 vezes) pois não havia possibilidades para isso.
Desde que a A. nasceu que decidi que todos os anos ela se iria mascarar de uma coisa diferente. Decidi que iria dar-lhe a hipótese de ela brincar ao faz de conta 1 x por ano e vestir a pele das personagens das suas fantasias (afinal não é para isso que serve o carnaval).
No 1 carnaval dela em 2005 ainda não tinha 1 aninho, mascarei-a de flor, um lindo malmequer.
O ano passado em 2006 a caminho dos 2 aninhos, mascarei-a de Minnie.
Este ano e a pouco mais de 1 mês de fazer os 3 aninhos, vou mascará-la de ... Princesa.
A diferença deste ano para os anos anteriores é que foi ela própria que escolheu o fato, na loja, no meio de tantos outros bonitos, olhou para aquele e escolheu sem hesitação.
Por isso este ano vai-se mascarar dela própria, a minha Princesa, a nossa Princesa, a Princesa cá de casa.

E não é

que agora a chavalinha de 2 anos (ai os 3 a aproximarem-se a uma velocidade vertiginosa) cá de casa me dá bailes.
Agora mesmo depois de fazer um xixi na sanita pediu-me uma estrelinha. Enquanto eu de cabeça baixa a descolava do livrinho, disse-me: "Mamã é aqui (apontando para a camisola), aqui."
Nisto quando eu me viro para lhe colar a estrelinha na roupa, ela desata a rir às gargalhadas e foge a esconder-se atrás dos cortinados.

Acordou

fresquinha e assim se tem mantido ao longo do dia. Muita ranhoca a escorrer do nariz e alguma tosse mas parece francamente a melhorar. Provavelmente esta semana não irá para a creche numa tentativa de ficar completamente boa. Amanhã já regresso ao trabalho e ela vai para casa da avó I que se ofereceu para tomar conta dela.

Porque será

que sempre que eu me ponho a aspirar a casa ela resolve andar de triciclo atrás de mim. Bolas, assim não há limpeza que resista.

segunda-feira, fevereiro 12, 2007

Somando estrelinhas

E febre à parte, cá em casa de dia já se anda sem fralda, com cuequinha e já se pede para fazer xixi. A cada mijinha feita na sanita recebe-se uma estrelinha e a cuequinha continua sequinha. Parece que finalmente ela decidiu deixar as fraldas para trás.

Rescaldo de um fim de semana atribulado

O fim de semana parecia vir a ser normal, exceptuando o facto de nós os 3 irmos ver o Trial Indoor ao Campo Pequeno. No entanto de normal ou monótomo nada teve. No sábado à noite durante o espectáculo do Trial apercebo-me que a A estava a arder em febre, olhos vidrados e a ficar muito prostrada. Acabámos por vir embora durante o untervalo. Já em casa e depois de lhe medir a temperatura, o termómetro marcava 39º C. Dei-lhe imediatamente Ben u Ron e deitei-a a dormir (ela só queria dormir) praticamente em camisola interior para ajudar a febre a baixar. A febre cedeu facilmente mas a meio da noite voltou a subir e resolvi fazer arrefecimento natural dentro da banheira até porque ainda não estava na hora de tomar de novo o medicamento. A febre baixou e adormecemos. Quando acordámos eram 7h15 e a febre estava de volta.Mais uma dose de ben u ron, muita ranhoca tirada do nariz e tosse. Às 10h30 já a febre estava altíssima, a A tremia por todo o lado, tinha os pés e mãos roxos, queixava-se de dores de costas, barriga e garganta. Dei-lhe Brufen e fomos para a Cuf Descobertas (nós e não sei mais quantas pessoas, parecia um hospital público). Ao chegar lá já a febre estava novamente a ceder e ela a ganhar alguma vida.
Diagnóstico: Gripe das fortes, daquelas que pode dar 5 dias de febre. Continuar a dar Ben u Ron e brufen para a febre, fazer muitas lavagens nasais com soro e aerosóis só com soro. Não achou necessário passar antibiótico pois a auscultação foi normal e a garganta estava bem. Aconselhou 2 dias em casa.
O resultado foi um domingo a intercalar ben u ron e brufen a cada 4 horas. À meia noite o termómetro marcava 39,5º e às 8h00 da manhã de hoje (o maior espaço de tempo sem febre até então) marcava 38º. Nessa altura tomou o Ben u Ron e...até à pouco às 19h00 manteve-se sem febre, ou seja, esteve quase 12 horas sem febre. Voltou agora a tomar Ben u Ron pois o termómetro marcava novamente 38º. Passámos o dia juntinhas em casa e amanhã voltamos a ficar em casa. Não vejo a hora de ver a A totalmente sem febre e sem tosse.

quarta-feira, fevereiro 07, 2007

Cúmulos de Atraso

Estar atrasada para sair para o trabalho, ainda ter que levar a A. à creche e já estarmos de casacos vestidos, malas às costas e quase, quase prontas para sair.
De repente ouvi-la dizer:
"Mamã fiz cocó!"

terça-feira, fevereiro 06, 2007

Recordar...Recuperar posts perdidos mas momentos nunca esquecidos

A A. nasceu de 38s e 2d de gestação na Cuf Descobertas no dia 26 de Março de 2004 às 18h39m de cesariana com epidural. Desde o início mal soubemos que eu estava grávida e que a data provável do parto seria para finais de março princípios de abril, que o pai e eu diziamos que era giro a A. nascer no dia de aniversário do P., a 26 de Março.
Sempre demos a conhecer essa nossa vontade ao nosso obstetra e ele sempre nos disse que quando estivessemos próximo do dia nos diria se isso era viável. Com o passar das semanas e à medida que a data se aproximava as expectativas cresciam. Para mim a A. nascer no dia dos anos do pai era a melhor prenda que eu podia dar ao meu marido pois era o fruto do nosso amor e uma filha muito desejada. Para além disso eu gostava de ter o meu obstetra no parto e ele iria estar de banco precisamente nesse dia.
Na consulta das 38s depois do CTG (o 3º que fiz), depois do exame sempre rigoroso que o Dr. Francisco fazia em todas as consultas (começava a ver na cabeça e terminava nos pés)e depois de um toque (o 2º) “daqueles”, ouvimos finalmente o sim que poderiamos induzir o parto para a A. nascer no dia 26 No entanto o Dr. Francisco foi logo avisando que eu tinha um colo do útero muito “ranhosinho” que não ia ajudar e o mais provável era terminar em cesariana.
Os dias que antecederam ao dia 26 foram de dúvidas, medos e ansiedades. O dia custava a chegar mas ao mesmo tempo o medo que alguma coisa corresse mal era tão forte que quase desejava que demorasse mesmo a chegar. Sempre desejara um parto normal e nem queria pensar ter de passar por uma cesariana.
Como o internamento ia ser feito logo às 8h da manhã tinha a indicação de que não poderia comer mais nada para além das 2 da manhã. A minha sogra mandou-me o jantar de dia 25, massada com feijão e carne. Deliciei-me com um belo prato e às 20h00 já estava jantada e pronta para ir dar o meu último passeio ainda com a minha filha dentro de mim.
Fomos ter com S. que é a minha melhor amiga e animadora de rádio. Precisava de ouvir as suas palavras de encorajamento e de certeza que tudo correria bem. Foi num espaço que me fora muito querido, envolta de música e amor que fui buscar coragem para o grande dia. De volta a casa voltei a conferir pela milésima vez se tinha tudo o que necessitava, conferi o despertador e deitei-me para tentar dormir pois o grande dia estava a chegar. Dei voltas e voltas e dormir nada, era quase horas de me levantar quando consegui fechar os olhos.
Num instante chegou as 6h00 da manhã, hora que eu tinha decidido acordar para poder fazer no descanso da minha casa o microlax (tal como me dissera para fazer a enfermeira do curso de preparação para o parto), tomar o meu banhinho e sair de casa com tempo rumo à Cuf Descobertas para fazer o internamento às 8h da manhã. O tempo voou e depois de deixar tudo arrumado, olhar a minha casa e a alcofa ainda vazia pensei que a partir daquele dia nada mais seria igual.
Continua...

Trial Indoor

Há 3 anos estive no Pavilhão Atlântico a ver o Trial Indoor. Estava grávida de 7 meses. Este ano espero lá voltar, ao Trial, desta vez no Campo Pequeno e com a companhia da minha filha e do P.