Lilypie 5th Birthday Ticker

terça-feira, março 27, 2007

Canal Panda

Este ano a mamã resolveu fazer uma pequena surpresa à princesa e à família e enviou a foto da A para o Canal Panda para eles lhe cantarem os Parabéns.
Às 8h30 da manhã já a A dava pulinhos de alegria em frente à televisão ao ver a sua fotografia aparecer na televisão no canal que ela mais gosta.
Os horários foram:
*8h30
*12h54
*16h55
E claro a mamã, mesmo andando a passear, gravou-os a todos.
: )

Portugal dos Pequenitos

Desde que a A nasceu que decidi que os dias de aniversário dela deveriam ser inesquecíveis e maravilhosos para ela. Este ano vai festejar a triplicar. No dia connosco, depois durante a semana na creche e no sábado com os amigos e família.
Pela 1ª vez desde que a A nasceu que o dia foi só para nós os 3. Nos outros anos por calhar a dia de fim de semana acabávamos por fazer a festa de aniversário no próprio dia e não saíamos para lado nenhum pois tínhamos sempre a casa cheia (o que também é bom).
Este ano eu e o P, por ser dia de semana, metemos o dia de férias e a A não foi à creche.
Arrancámos direito a Coimbra, almoçámos por lá e a nossa tarde foi passada a visitar o Portugal dos Pequenitos. Senti-me tão criança como a minha filha à medida que entrava em todas aquelas casinhas em tamanho miniatura (sim porque a A não queria entrar sozinha e eu alinhava com ela e entrava também).
"Mamã, é Portugal, é Portugal é?"

Gostei tanto de a ver tão feliz, a correr de uma lado para o outro encantada com tudo o que via (tão encantada que só se lembrava que queria fazer xixi quando começava a fazer pelas pernas abaixo). Foi um dia inesquecível, apenas marcado por um pequeno percalço já ao final da tarde (a A comeu qualquer coisa que lhe deu volta aos intestinos e borrou-se toda em pleno supermercado).
À noite acabámos por ter a companhia dos tios S e N e do priminho D que jantaram connosco e cantaram os parabéns aos aniversariantes.
Durante o dia fartámo-nos de receber mensagens e telefonemas de amigos (alguns por enquanto apenas virtuais) e familiares a darem os parabéns à A e ao P.
A todos eles um grande beijinho de obrigada por não se esquecerem de nós.

segunda-feira, março 26, 2007

Feliz Aniversário A e P

Por vocês e para vocês...
acordo todos os dias
respiro
trabalho
como
durmo
Porque por causa de vocês...
sou muito mas muito feliz!!!

domingo, março 25, 2007

Mas também...

...falta 1 dia para o P fazer 29 anos.
Porque há 3 anos , no dia 26, quando o P fez 26 anos, nasceu a A.

Hoje...

falta 1 dia para fazeres 3 anos.
Olho para ti e vejo-te tão crescida.
Já não usas a chucha (embora ainda perguntes por ela), só usas fralda à noite ou quando vejo que não consegues fazer o cocó na sanita.
Falas pelos cotovelos e sabes bem o que queres.
Só nas birras é que não consegues esconder aquele "bebé" que há em ti.
Tanto que já vivemos juntas, tanto e tão pouco pois quero viver muitas coisas mais contigo durante muitos e bons anos.
Amanhã, como há 3 anos, teremos 1 dia só nosso.
Tu, o Papá e eu.
Também há 3 anos atrás a família só se reuniu a nós ao fim do dia.
Este ano vamos passear, dar-te a conhecer sítios novos, vamos-te levar ao teu mundo, ao mundo das crianças, e à noite teremos apenas os mais chegados para cantar os parabéns.
A grande festa será só no sábado com todos os teus amiguinhos e com as pessoas que realmente são importantes para nós.

Há 3 anos atrás...

o dia 25 calhou a uma 5ª feira. O P foi trabalhar e eu fiquei em casa a passar a ferro e a acabar umas últimas limpezas. Tinha deixado algumas coisas para fazer para os últimos dias na esperança de que o esforço físico pudesse ajudar-me a entrar em trabalho de parto. Tudo o resto estava mais do que pronto à espera da nossa princesa.
Faltava 1 dia, umas quantas horas para tê-la junto de mim, junto de nós.
Para passar a partilhá-la com o resto do mundo.

sábado, março 24, 2007

E este ano...

o tema da festinha é



Os dias

que antecedem o do aniversário da A e do P são vividos sempre com muita intencidade. Quero sempre que tudo saia perfeito e que a A tenho sempre um dia de aniversário e uma festa de aniversário inesquecíveis. Quero que ela tenha o que eu nunca tive. Que nesse dia se sinta uma princesa e que viva esse dia mágico cheio de alegria.
Á medida que o dia se aproxima sinto o mesmo frenesim que senti quando ela estava prestes a nascer.
Olho para ela, tão pequenina e ao mesmo tempo já tão grande.
Quase quase a fazer 3.

segunda-feira, março 19, 2007

Dia do Pai

1ª Prendinha do Dia do Pai feita pela A. na Creche
É a 1ª pessoa por quem perguntas quando acordas.
"O papá?"

sexta-feira, março 16, 2007

Estou APAIXONADA...

pela minha Filha
pelo meu Marido
pela Vida


e isso vê-se em mim
: )

Não gosto

De pessoas mesquinhas
De pessoas que só gostam de andar a bajular os outros para cair nas boas graças
De pessoas falsas
De pessoas arrogantes que se julgam sempre mais e melhores do que os outros
De pessoas hipócritas
De pessoas mentirosas
NÃO GOSTO, PRONTO!
E por mais que tente não ligar a esse tipo de pessoas e às suas acções infelizmente acabo por me afectar, enervar e ressentir.
Não consigo ser assim e revolve-me as entranhas ter de lidar diariamente com pessoas dessa índole. Infelizmente nem tudo podem ser rosas e apesar de estar muito contente com o tipo de trabalho e com o ordenado, todos os dias me desiludo mais e mais com os colegas de trabalho.
Felizmente que não são mais do que isso, colegas.

quinta-feira, março 15, 2007

Ai, esta minha boca grande

Acabadinha de chegar à rua depois de um dia de trabalho e desejosa de estacionar e ir para casa deparo-me com uma vizinha do prédio em frente a estacionar mesmo à minha porta quando tinha um lugar à porta dela.


Olha aquela vaca aaaaah
Com um lugar à porta dela e vai estacionar à porta dos outros

(sai da boca da mãe sem se lembrar que não está sozinha no carro)

Olha aquela vaca aaaaah
a estacionar à porta dos outros
Olha aquela vaca aaaaaah

(repete a filha incessantemente achando piada à conversa)

Upsssssssssssss

(pensa a mãe constatando que meteu os penantos)

É aquela mamã? Aquela vaca?

(pergunta a filha enquanto olhando pela janela do carro vai apontando na direcção da dita senhora)

Upssssssssssssss

(pensa a mãe sem saber como vai descalçar aquele sapato)

Bem filha, vamos para casinha vamos.
Queres ir ver os desenhos animados?

(manobra de diversão da mãe enquanto espera que a tal dita senhora entre no seu prédio para depois poder sair do carro com a filha sem que esta diga alguma coisa que a dita senhora possa vir a ouvir)

segunda-feira, março 12, 2007

Ser mãe em Portugal - continuação

Em 3 dias a minha vida virou-se de pernas para baixo. Fizemos contas e mais contas. A família e os verdadeiros amigos disponibilizaram-se a ajudar-nos no que fosse preciso (comida, dinheiro). Algumas pessoas que pensava serem minhas amigas afastaram-se e até hoje nada sei delas, outras revelaram ser mais do que alguma vez pensei. Como o P na altura trabalhava onde os meus sogros residem acabámos por fechar a nossa casinha e ir morar para casa deles pois assim não gastávamos em alimentação nem em combustível. Sentia-me miserável, logo quando me devia sentir a mais feliz das mulheres. O facto de estar em casa dos meus sogros não ajudava em nada. A minha sogra apesar de ser uma pessoa até prestável é daquelas que não perde uma oportunidade para estar sempre a bater na mesma tecla, a queixar-se e a lamuriar-se. A ajudar, o meu sogro que andava a tratar da pré-reforma e como tal andava em stress começou com problemas de arritmia cardíaca e até isso a minha sogra dizia ser por minha culpa (gosto muito dela mas já senti na pele que para nos continuarmos a entender tem que ser cada uma na sua casa e de preferência com uns km de distância). Tinha esperado tanto pelo passar dos 3 meses para poder começar a comprar coisinhas lindas para o meu bebé e agora não podia pois os tostões estavam contados. Não baixei os braços, resolvi que o não era certo mas se não fosse à procura não saberia se conseguia trabalho naquelas condições ou não. Estava precisamente a 6 meses do final da gravidez e poderia ser que houvesse alguém na disposição de fazer um contrato de 6 meses a uma mulher grávida mas disposta a trabalhar.
Pedi ao P para saber se precisavam de pessoas temporárias para as fábricas perto do trabalho dele. Eu queria trabalhar, fosse no que fosse.
No dia 23 de setembro o P disse-me que tinha um amigo que tinha montado uma empresa de prestação de serviços e que quando ele contou o que se passava ele se ofereceu para nos ajudar dando-me trabalho. Sem saber o que era aceitei e não me arrependo. Isso possibilitou que ao final de 1 mês regressássemos à nossa casa e consegui reaver alguma da minha estabilidade tão necessária ao meu estado. Durante 4 meses trabalhei num armazém ao lado de brasileiros e ucranianos a montar peças numa máquina que iriam depois para a Opel para outros montarem nos automóveis. Levantava-me às 6h00 para estar a sair de casa às 6h30 pois entrava às 7h00 da manhã. Passava o dia em pé em frente a uma máquina, tinha 30 minutos de almoço e saía às 15h30. Fiz amizades e aprendi a apreciar o espírito e as pessoas que emigram. O meu patrão (nosso amigo)assim que teve hipótese criou um pequeno escritório no armazém e passou-me para lá para eu organizar a papelada e assim poder passar os últimos meses de gravidez com mais comodidade.
Foram impecáveis comigo e provaram que nem todos agem da mesma maneira perante uma mulher grávida. Depois da A nascer tinha o meu lugar à minha espera quando terminasse a licença de parto. Infelizmente o P ficou desempregado entretanto, tinha a A 3 mesinhos, e acabámos por negociar com o meu patrão (nosso amigo) tendo ele ocupado o meu lugar e eu acabando por ter a oportunidade de passar mais uns meses com a minha princesa (meses que se transformaram em 2 anos).
Neste momento, a minha princesa está quase com 3 aninhos e eu há já quase um ano que voltei a trabalhar. Gostava de ter mais um filho, no entanto esse projecto vai ter que ficar em stand by até daqui a 1 ano e meio. Durante esse tempo quero estabilizar a minha vida e ganhar garantias onde estou a trabalhar. Neste momento as condições que tenho no papel são as que tenho na realidade e logo de futuro não correrei o risco de ser chantageada como fui só por ir ser mãe.
Se me perguntarem se passava por tudo outra vez a minha resposta será sempre SIM. Porque o meu maior tesouro, o meu maior bem é ela, a minha filha.

sábado, março 10, 2007

Será???

Ontem à noite quando a A perguntou pela chucha dela lembrei-me de lhe dizer que tinha ficado esquecida em casa da avó I e que os avós só a traziam no dia a seguir.
Ela acreditou e apesar de contrafeita pelo facto de não ter a sua amiga com ela, adormeceu muito bem e assim dormiu toda a noite.
Hoje perguntou-me pela dita mas rapidamente ela própria respondeu que estava em casa da avó. Se ela não a vê nem se lembra dela.
Será que vamos conseguir com que ela a deixe de vez? Os próximos dias o dirão.
Adenda: A chucha veio connosco de casa da avó dentro da malinha dela, mas como ela não deu conta de eu a ter guardado...

sexta-feira, março 09, 2007

Coisas dela

"Está solinho mamã, está solinho."
"Está filha, está bom."
"É a Primavera, mamã!"

Fim de Semana mais cedo

Hoje a A fez gazeta na escola. Acordou com uma óptima disposição e a brincar comigo, mas convencida que já era sábado.
"Mamã, hoje ficamos em casa." - Ia dizendo ela, e largando grandes sorrisos.
"Não filha, hoje é 6ª feira. Vais para a escolinha."
"Óóóóóóó, não quero. Quero ficar em casa contigo."
Abri a janela e o sol brilhava na rua, não me apeteceu fazê-la chorar e uma vez não são vezes. No instante seguinte já lhe perguntava:
"Queres ir brincar para casa da avó I de do Avô F?"
"Iupi, iupi" - gritava ela dando pulinhos de alegria.
Senti que tinha tomado a melhor opção e ela também merece de vez em quando quebrar a rotina (afinal a tradição já não é o que era). O fim de semana para ela começou mais cedo e quando fui deixá-la a casa da avó gostei de ver a felicidade com que ela os cumprimentou.
Assim que saímos do elevador e mal a avó lhe abriu a porta, correu para ela e saltou-lhe (e quando digo saltou foi pular mesmo) para o colo dando-lhe um abraço muito apertadinho.
Para a semana também à creche.

quinta-feira, março 08, 2007

Antes de sair de casa

recebi esta mensagem:
"Um beijo especial para um dia especial. Amo-te"

Ontem

almocei à beira do tejo, rodeada de eucaliptos, ao som de U2 (With or without you), Roxete (She's so vulnerable) e James Blunt (You're Beautiful).
E para o almoço ter sido perfeito nem sequer faltou o homem da minha vida a meu lado.
: )

terça-feira, março 06, 2007

Ser Mãe em Portugal

Ser pais em Portugal é difícil, ou melhor, poder ser mãe é muitas vezes difícil.
As mulheres começam por ser discriminadas desde o momento em que pensam em querer engravidar. No trabalho continuam a ser olhadas de lado pelos patrões quando dizem que estão grávidas e muitas das vezes tornam-se mesmo “presas a abater”. Infelizmente para muitos, gravidez é sinónimo de doença.
Eu senti isso na pele.
Trabalhava há 4 anos na empresa, estava efectiva e já tinha feito grandes sacrifícios da minha vida pessoal em favor do trabalho. Quando soube que estava grávida fiquei imensamente feliz e desejei bradar aos 7 ventos, no entanto como tinha sofrido um aborto espontâneo numa 1ª gravidez, resolvi esperar que passassem os primeiros 3 meses para poder contar aos amigos, colegas e patrões. Durante esse tempo vivi a minha gravidez com receio de perder aquele bebé tão desejado mas feliz e de certo modo tranquila. Não prejudiquei o meu trabalho em nada pois tirando os enjoos e o sono nada me impedia de o desempenhar nas mesmas condições de anteriormente. Sentia-me tão feliz que não via a hora de passarem aqueles primeiros 3 meses para poder partilhar a minha felicidade com os outros.
No dia 16 de setembro tive finalmente a consulta tão esperada das 12 semanas a partir da qual me senti finalmente “livre” para poder divulgar o meu estado de graça. Nada nem ninguém me fazia prever no que os 2 próximos dias se iriam transformar e originar. No dia 17 de setembro assim que cheguei ao escritório resolvi logo ligar para a sede da empresa para falar com o meu patrão (filho) e colocá-lo ao corrente da situação. Esperava que ele aceita-se bem a notícia pois para além de já trabalharmos juntos à 4 anos, tínhamos a mesma idade e também ele tinha sido pai por 2 vezes nos últimos 2 anos. A conversa correu bem , pensei eu mas mal sabia...
Nesse mesmo dia a seguir ao almoço começou o meu desespero. O meu patrão (filho) começou a fazer-me chamadas onde por entre palavras me “ameaçava” que tínhamos que ter uma conversa séria. Quando lhe perguntava do que se tratava, respondia que depois diria. A sua voz era ameaçadora e as palavras que utilizava nada amigas. Os meus nervos estavam à flor da pele, as hormonas alteradas com a gravidez em nada ajudavam e a tensão estava a dar cabo de mim. Nessa noite não consegui dormir e só me apetecia chorar tal o estado de nervos em que ele me tinha conseguido colocar. No dia a seguir saí de casa decidida a que a tal conversa não podia passar daquele mesmo dia. Assim que cheguei ao escritório liguei-lhe e voltei a perguntar do que se tratava. Disse que eu logo veria e que esperasse pois ele falaria comigo quando assim o entendesse. Não aguentava mais aquilo, os nervos não me deixavam parar de chorar. Liguei ao P e pedi-lhe se podia ausentar-se do seu trabalho para se deslocar comigo à sede para falar com o meu patrão (filho). Não ia esperar mais um dia para saber o que aquele “monstro” queria comigo.
A conversa não foi nada bonita, disse que me ia mudar de instalações e baixar o ordenado para metade. Desesperei. O local para onde ele me queria enviar para além de não ter condições (junto de um bairro nada famoso e com ratos a entrar-nos pela porta) ficava bastante mais longe que o actual escritório onde me encontrava o que me obrigava a sair de casa mais cedo, levar almoço, gastar mais em deslocações e regressar a casa mais tarde. No entanto eu nada poderia contestar quanto ao que ele me queria obrigar a fazer pois os nossos contratos mencionavam que poderíamos ter que nos deslocar para outros escritórios e mesmo em relação ao facto de ele me ir tirar metade do dinheiro estava de mãos atadas pois sempre foramos por eles obrigados a declarar e descontar um valor muito baixo (ordenado mínimo). Por outras palavras o que ele estava a querer era pressionar-me e fazer-me eu tomar a única decisão sensata que eu poderia tomar, que era despedir-me. Aliás a hipótese foi mesmo colocada por ele.
Sabia perfeitamente o que me ia esperar se aceitasse o que ele me impunha. Já tinha perdido um bebé e não queria colocar em risco aquela vida que se gerava dentro de mim e que eu tanto desejava. Aqueles 2 dias já me tinham feito transmitir para o meu bebé um estado de desespero que eu não queria que ele sentisse e logo não hesitei.
Deram-me a hora de almoço para reflectir. O meu marido que esperava na sala enquanto me reuni com eles assim que lhe contei o que se passava disse-me logo “Assina a carta de despedimento, não te quero mais ali.”
Ainda nos dirigimos, mesmo sem ser sócios, ao sindicato de trabalhadores a pedir que nos esclarecessem e nos aconselhassem. Pouco ou nada podíamos fazer, eles tinham tudo a favor deles por causa das tais cláusulas do contrato. Disseram-me para tentar negociar com eles e tentar conseguir que me passassem os documentos para o desemprego (quase impossível pois estariam a queimar-se e a dar-me a hipótese de poder fazer queixa deles no tribunal alegando despedimento por discriminação por estar grávida). O P. disse-me logo que não se pensava mais e não trabalhava mais nem um minuto com aquele homem. Comemos alguma coisa e fomos para lá para finalizar o que há muito já estava finado. Assinei a carta que ele me apresentou onde eu dizia que me despedia. Fizeram-me as contas e virei costas a algo onde eu já tinha gasto tanto de mim, onde eu julgava ter amigos, onde eu sentia sermos uma “família”.
Ilusão, tudo ilusão. O futuro apresentava-se incerto, quem iria dar trabalho a uma mulher grávida de 12 semanas?


Continua...

segunda-feira, março 05, 2007

Quente e Boa

No domingo depois de lhe ter dado banhinho e enquanto lhe passava o creme no corpo.
"Carla (dito com um ar autoritário)"
"Carla Cristina (dito com o mesmo ar autoritário)"
"Põe-me creme na minha mão (autoridade em pessoa)"

Fim de semana de molho

Na sexta quando fui buscá-la à creche estava com febre e no sábado ainda teve de manhã. Felizmente acabou por desaparecer logo de manhã com o ben u ron mas o fim de semana foi passado entre aerosóis, água do mar e muito muito ranho.
Para ajudar à festa eu também fiquei SUPER CONSTIPADA. Hoje desde as 5 da matina que estamos acordadas pois a tosse não a deixou dormir nem a ela nem a mim.
Precisavámos de outro fim de semana para descansar deste fim de semana.

sexta-feira, março 02, 2007

Será possível...

que ela hoje tenha acordado completamente ranhosa, com os olhos cheios de ramela e de novo com tosse?
Pois eu digo-vos que é e eu não estou a gostar nada disso.
Recadinho particular: Ó Verão, demoras muito?

Recordar

é viver...é ter vivido!
E ouvir Heróis do Mar faz-me constatar que já se passaram 20 anos desde essa altura. Vir no carro a cantar o Amor e lembrar tempos que já não voltam (também não os queria de volta) mas que fizeram parte da nossa juventude.

quinta-feira, março 01, 2007

Faz hoje 6 anos...

era também 5 ª feira, assinei um contrato de arrendamento e arrendei uma casa para ir morar sózinha. Tinha tomado essa decisão 1 mês antes num impulso e não descansei enquanto não encontrei uma casa. Estava na hora de sair de casa da minha mãe e passar a ter um espaço só meu.
Também num impulso convidei o P para vir morar comigo. Namorávamos há 4 meses. Tinha a certeza do que queria, eu queria-o a ele junto de mim e não precisava de mais tempo para decidir isso (depois de ter passado por um namoro de 10 anos em que eu acabei com tudo sabia que não é o tempo que faz as pessoas gostarem-se mais ou menos).
Num impulso ele aceitou e no dia a seguir a termos assinado o contrato de arrendamento juntámo-nos.
Fomos viver para aquela casa que viria a ser o nosso lar por 9 meses e meio, sem ainda ter água, luz ou gás. Na primeira noite levámos apenas connosco um colchão, lençóis, champanhe, 2 copos de champanhe e velas. Lembro-me de sentir que estava num espaço que me era completamente estranho, mas feliz e empolgada por estar a dar aquele passo e por ter o P a meu lado.
No dia a seguir ao acordarmos percorremos a casa lado a lado e imaginámos como as coisas iriam ficar. Nesse dia (sábado 3/3/01) comprei o meu 1º fogão e o frigorífico. Os pais dele compraram-nos a máquina de lavar roupa e o esquentador. A minha avó comprou-nos a mobília de quarto e a da sala.
Nos primeiros dias, enquanto não nos vieram ligar a àgua tomávamos banho em casa dos nossos pais, aproveitando a altura em que iamos buscar mais algumas coisas nossas para levar para casa. O gás veio primeiro, a luz de seguida e a àgua foi a última coisa a ser ligada. Durante 2 semanas dormimos num colchão no chão com um banco de cozinha como mesa de cabeceira. Foram tempos giros, tempos cheios de novidades que ficaram para sempre guardados em nós. Ainda hoje, que já lá não moro, recordo com alguma saudade a minha cozinha, GRANDE (do tamanho da minha actual sala, 20 m2).
Há 6 anos eu mudava o rumo da minha vida, há 6 anos uni-me ao homem com quem passado quase 2 anos vim a casar, há 6 anos dava início à minha própria família.
Primeiro contigo...meu amor.
Hoje passados 6 anos e olhando para trás voltava a fazer tudo da mesma forma, com a mesma impulsividade.

Nestes últimos dias

adormeço e acordo a pensar na festa de aniversário dela. Adoro planear tudo até ao mais infímo pormenor. Já comecei a tratar dos convites e quero entregá-los a todos durante a próxima semana. Entretanto tenho a ementa por decidir. Planear a decoração da casa. Comprar tudo o necessário para as ofertas.
Ah e decidir como vão ser os 3 bolos de aniversário, que têm de ser diferentes uns dos outros.