terça-feira, março 27, 2007
Canal Panda
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Etiquetas: Aniversário
Portugal dos Pequenitos
Este ano eu e o P, por ser dia de semana, metemos o dia de férias e a A não foi à creche.
Arrancámos direito a Coimbra, almoçámos por lá e a nossa tarde foi passada a visitar o Portugal dos Pequenitos. Senti-me tão criança como a minha filha à medida que entrava em todas aquelas casinhas em tamanho miniatura (sim porque a A não queria entrar sozinha e eu alinhava com ela e entrava também).
Gostei tanto de a ver tão feliz, a correr de uma lado para o outro encantada com tudo o que via (tão encantada que só se lembrava que queria fazer xixi quando começava a fazer pelas pernas abaixo). Foi um dia inesquecível, apenas marcado por um pequeno percalço já ao final da tarde (a A comeu qualquer coisa que lhe deu volta aos intestinos e borrou-se toda em pleno supermercado).
À noite acabámos por ter a companhia dos tios S e N e do priminho D que jantaram connosco e cantaram os parabéns aos aniversariantes.
Durante o dia fartámo-nos de receber mensagens e telefonemas de amigos (alguns por enquanto apenas virtuais) e familiares a darem os parabéns à A e ao P.
A todos eles um grande beijinho de obrigada por não se esquecerem de nós.
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Etiquetas: Aniversário, Aniversário P
segunda-feira, março 26, 2007
Feliz Aniversário A e P
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Etiquetas: Aniversário, Aniversário P
domingo, março 25, 2007
Mas também...
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Etiquetas: Aniversário P
Hoje...
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Etiquetas: Aniversário
Há 3 anos atrás...
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sábado, março 24, 2007
E este ano...
o tema da festinha é
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Etiquetas: Aniversário
Os dias
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Etiquetas: Aniversário
segunda-feira, março 19, 2007
Dia do Pai
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Etiquetas: Dia do Pai, Prendinhas dela
sexta-feira, março 16, 2007
Estou APAIXONADA...
pela minha Filha
pelo meu Marido
pela Vida
e isso vê-se em mim
: )
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Etiquetas: Sobre mim
Não gosto
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quinta-feira, março 15, 2007
Ai, esta minha boca grande
Olha aquela vaca aaaaah
Com um lugar à porta dela e vai estacionar à porta dos outros
(sai da boca da mãe sem se lembrar que não está sozinha no carro)
Olha aquela vaca aaaaah
a estacionar à porta dos outros
Olha aquela vaca aaaaaah
(repete a filha incessantemente achando piada à conversa)
Upsssssssssssss
(pensa a mãe constatando que meteu os penantos)
É aquela mamã? Aquela vaca?
(pergunta a filha enquanto olhando pela janela do carro vai apontando na direcção da dita senhora)
Upssssssssssssss
(pensa a mãe sem saber como vai descalçar aquele sapato)
Bem filha, vamos para casinha vamos.
Queres ir ver os desenhos animados?
(manobra de diversão da mãe enquanto espera que a tal dita senhora entre no seu prédio para depois poder sair do carro com a filha sem que esta diga alguma coisa que a dita senhora possa vir a ouvir)
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Etiquetas: Disparates da mãe
segunda-feira, março 12, 2007
Ser mãe em Portugal - continuação
Pedi ao P para saber se precisavam de pessoas temporárias para as fábricas perto do trabalho dele. Eu queria trabalhar, fosse no que fosse.
No dia 23 de setembro o P disse-me que tinha um amigo que tinha montado uma empresa de prestação de serviços e que quando ele contou o que se passava ele se ofereceu para nos ajudar dando-me trabalho. Sem saber o que era aceitei e não me arrependo. Isso possibilitou que ao final de 1 mês regressássemos à nossa casa e consegui reaver alguma da minha estabilidade tão necessária ao meu estado. Durante 4 meses trabalhei num armazém ao lado de brasileiros e ucranianos a montar peças numa máquina que iriam depois para a Opel para outros montarem nos automóveis. Levantava-me às 6h00 para estar a sair de casa às 6h30 pois entrava às 7h00 da manhã. Passava o dia em pé em frente a uma máquina, tinha 30 minutos de almoço e saía às 15h30. Fiz amizades e aprendi a apreciar o espírito e as pessoas que emigram. O meu patrão (nosso amigo)assim que teve hipótese criou um pequeno escritório no armazém e passou-me para lá para eu organizar a papelada e assim poder passar os últimos meses de gravidez com mais comodidade.
Foram impecáveis comigo e provaram que nem todos agem da mesma maneira perante uma mulher grávida. Depois da A nascer tinha o meu lugar à minha espera quando terminasse a licença de parto. Infelizmente o P ficou desempregado entretanto, tinha a A 3 mesinhos, e acabámos por negociar com o meu patrão (nosso amigo) tendo ele ocupado o meu lugar e eu acabando por ter a oportunidade de passar mais uns meses com a minha princesa (meses que se transformaram em 2 anos).
Neste momento, a minha princesa está quase com 3 aninhos e eu há já quase um ano que voltei a trabalhar. Gostava de ter mais um filho, no entanto esse projecto vai ter que ficar em stand by até daqui a 1 ano e meio. Durante esse tempo quero estabilizar a minha vida e ganhar garantias onde estou a trabalhar. Neste momento as condições que tenho no papel são as que tenho na realidade e logo de futuro não correrei o risco de ser chantageada como fui só por ir ser mãe.
Se me perguntarem se passava por tudo outra vez a minha resposta será sempre SIM. Porque o meu maior tesouro, o meu maior bem é ela, a minha filha.
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Etiquetas: gravidez, O meu passado
sábado, março 10, 2007
Será???
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Etiquetas: Chucha
sexta-feira, março 09, 2007
Coisas dela
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Etiquetas: Coisas dela
Fim de Semana mais cedo
Assim que saímos do elevador e mal a avó lhe abriu a porta, correu para ela e saltou-lhe (e quando digo saltou foi pular mesmo) para o colo dando-lhe um abraço muito apertadinho.
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Etiquetas: Coisas dela
quinta-feira, março 08, 2007
Antes de sair de casa
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Etiquetas: Dele para mim
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Etiquetas: Moi
terça-feira, março 06, 2007
Ser Mãe em Portugal
As mulheres começam por ser discriminadas desde o momento em que pensam em querer engravidar. No trabalho continuam a ser olhadas de lado pelos patrões quando dizem que estão grávidas e muitas das vezes tornam-se mesmo “presas a abater”. Infelizmente para muitos, gravidez é sinónimo de doença.
Eu senti isso na pele.
Trabalhava há 4 anos na empresa, estava efectiva e já tinha feito grandes sacrifícios da minha vida pessoal em favor do trabalho. Quando soube que estava grávida fiquei imensamente feliz e desejei bradar aos 7 ventos, no entanto como tinha sofrido um aborto espontâneo numa 1ª gravidez, resolvi esperar que passassem os primeiros 3 meses para poder contar aos amigos, colegas e patrões. Durante esse tempo vivi a minha gravidez com receio de perder aquele bebé tão desejado mas feliz e de certo modo tranquila. Não prejudiquei o meu trabalho em nada pois tirando os enjoos e o sono nada me impedia de o desempenhar nas mesmas condições de anteriormente. Sentia-me tão feliz que não via a hora de passarem aqueles primeiros 3 meses para poder partilhar a minha felicidade com os outros.
No dia 16 de setembro tive finalmente a consulta tão esperada das 12 semanas a partir da qual me senti finalmente “livre” para poder divulgar o meu estado de graça. Nada nem ninguém me fazia prever no que os 2 próximos dias se iriam transformar e originar. No dia 17 de setembro assim que cheguei ao escritório resolvi logo ligar para a sede da empresa para falar com o meu patrão (filho) e colocá-lo ao corrente da situação. Esperava que ele aceita-se bem a notícia pois para além de já trabalharmos juntos à 4 anos, tínhamos a mesma idade e também ele tinha sido pai por 2 vezes nos últimos 2 anos. A conversa correu bem , pensei eu mas mal sabia...
Nesse mesmo dia a seguir ao almoço começou o meu desespero. O meu patrão (filho) começou a fazer-me chamadas onde por entre palavras me “ameaçava” que tínhamos que ter uma conversa séria. Quando lhe perguntava do que se tratava, respondia que depois diria. A sua voz era ameaçadora e as palavras que utilizava nada amigas. Os meus nervos estavam à flor da pele, as hormonas alteradas com a gravidez em nada ajudavam e a tensão estava a dar cabo de mim. Nessa noite não consegui dormir e só me apetecia chorar tal o estado de nervos em que ele me tinha conseguido colocar. No dia a seguir saí de casa decidida a que a tal conversa não podia passar daquele mesmo dia. Assim que cheguei ao escritório liguei-lhe e voltei a perguntar do que se tratava. Disse que eu logo veria e que esperasse pois ele falaria comigo quando assim o entendesse. Não aguentava mais aquilo, os nervos não me deixavam parar de chorar. Liguei ao P e pedi-lhe se podia ausentar-se do seu trabalho para se deslocar comigo à sede para falar com o meu patrão (filho). Não ia esperar mais um dia para saber o que aquele “monstro” queria comigo.
A conversa não foi nada bonita, disse que me ia mudar de instalações e baixar o ordenado para metade. Desesperei. O local para onde ele me queria enviar para além de não ter condições (junto de um bairro nada famoso e com ratos a entrar-nos pela porta) ficava bastante mais longe que o actual escritório onde me encontrava o que me obrigava a sair de casa mais cedo, levar almoço, gastar mais em deslocações e regressar a casa mais tarde. No entanto eu nada poderia contestar quanto ao que ele me queria obrigar a fazer pois os nossos contratos mencionavam que poderíamos ter que nos deslocar para outros escritórios e mesmo em relação ao facto de ele me ir tirar metade do dinheiro estava de mãos atadas pois sempre foramos por eles obrigados a declarar e descontar um valor muito baixo (ordenado mínimo). Por outras palavras o que ele estava a querer era pressionar-me e fazer-me eu tomar a única decisão sensata que eu poderia tomar, que era despedir-me. Aliás a hipótese foi mesmo colocada por ele.
Sabia perfeitamente o que me ia esperar se aceitasse o que ele me impunha. Já tinha perdido um bebé e não queria colocar em risco aquela vida que se gerava dentro de mim e que eu tanto desejava. Aqueles 2 dias já me tinham feito transmitir para o meu bebé um estado de desespero que eu não queria que ele sentisse e logo não hesitei.
Deram-me a hora de almoço para reflectir. O meu marido que esperava na sala enquanto me reuni com eles assim que lhe contei o que se passava disse-me logo “Assina a carta de despedimento, não te quero mais ali.”
Ainda nos dirigimos, mesmo sem ser sócios, ao sindicato de trabalhadores a pedir que nos esclarecessem e nos aconselhassem. Pouco ou nada podíamos fazer, eles tinham tudo a favor deles por causa das tais cláusulas do contrato. Disseram-me para tentar negociar com eles e tentar conseguir que me passassem os documentos para o desemprego (quase impossível pois estariam a queimar-se e a dar-me a hipótese de poder fazer queixa deles no tribunal alegando despedimento por discriminação por estar grávida). O P. disse-me logo que não se pensava mais e não trabalhava mais nem um minuto com aquele homem. Comemos alguma coisa e fomos para lá para finalizar o que há muito já estava finado. Assinei a carta que ele me apresentou onde eu dizia que me despedia. Fizeram-me as contas e virei costas a algo onde eu já tinha gasto tanto de mim, onde eu julgava ter amigos, onde eu sentia sermos uma “família”.
Ilusão, tudo ilusão. O futuro apresentava-se incerto, quem iria dar trabalho a uma mulher grávida de 12 semanas?
Continua...
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Etiquetas: gravidez, O meu passado
segunda-feira, março 05, 2007
Quente e Boa
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Etiquetas: Saídas dela
Fim de semana de molho
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sexta-feira, março 02, 2007
Será possível...
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Etiquetas: Ela
Recordar
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Etiquetas: Memories da je
quinta-feira, março 01, 2007
Faz hoje 6 anos...
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Etiquetas: Eu e Ele
Nestes últimos dias
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Etiquetas: Aniversário