...que voltei a trabalhar após 2 anos a ser mãe a tempo inteiro. É com muita mas muita saudade que recordo esses dias. Dias de pura e total complicidade entre mim e a A, dias só nossos.
...que voltei a andar de transportes públicos e relembrei o stress que é e o quanto eu detesto.
...que voltei a estar enclausurada durante 8 horas num escritório e a contar cada minuto para poder voltar a estar com a minha filha.
... que voltei a saber o que é ter horários a cumprir de entrada, saída e de refeição.
Foi por opção que fui mãe a tempo inteiro, que prescindi de trabalhar para poder acompanhar todas as suas descobertas, toda a sua aprendizagem nos primeiros 2 anos da sua vida.
Foi por necessidade que fui trabalhar, porque infelizmente o nosso país não nos permite ser mãe a tempo inteiro por opção, nem por muito tempo.
Se pudesse continuaria eu a acompanhar a minha filha até ela ir para a 1ª classe, porque não foi para conviver com crianças que ela foi para a creche (ela sempre conviveu bastante pois tem primos da mesma idade e que vê diariamente), não foi para aprender a fazer as coisas sozinhas (já comia sozinha quando foi para a creche e eu sempre a ensinei e ensino a ser desenrascada), não foi para desenvolver a fala (porque começou a falar cedo e sempre se percebeu e explicou muito bem), não foi para aprender a fazer trabalhos manuais (em casa também os fazíamos e brincávamos com tintas, esponjas e pincéis), não foi para aprender cantigas, lengalengas ou a fazer puzzles (porque tudo isso eu lhe ensinei e continuo a ensinar).
Eu própria nunca andei numa creche, fui educada pelos meus avós e pela minha mãe e quando fui para a escola primária já sabia fazer os números até 100 e o abecedário todo (entrei para a escola ainda com 5 anos). A A.só foi para a creche porque não podia ir comigo para o trabalho e eu não tinha ninguém para ficar com ela.
Faz hoje 1 ano que deixei de poder exercer tempo inteiro a actividade que mais prazer me dava...ser pura e simplesmente MÃE!
...que voltei a andar de transportes públicos e relembrei o stress que é e o quanto eu detesto.
...que voltei a estar enclausurada durante 8 horas num escritório e a contar cada minuto para poder voltar a estar com a minha filha.
... que voltei a saber o que é ter horários a cumprir de entrada, saída e de refeição.
Foi por opção que fui mãe a tempo inteiro, que prescindi de trabalhar para poder acompanhar todas as suas descobertas, toda a sua aprendizagem nos primeiros 2 anos da sua vida.
Foi por necessidade que fui trabalhar, porque infelizmente o nosso país não nos permite ser mãe a tempo inteiro por opção, nem por muito tempo.
Se pudesse continuaria eu a acompanhar a minha filha até ela ir para a 1ª classe, porque não foi para conviver com crianças que ela foi para a creche (ela sempre conviveu bastante pois tem primos da mesma idade e que vê diariamente), não foi para aprender a fazer as coisas sozinhas (já comia sozinha quando foi para a creche e eu sempre a ensinei e ensino a ser desenrascada), não foi para desenvolver a fala (porque começou a falar cedo e sempre se percebeu e explicou muito bem), não foi para aprender a fazer trabalhos manuais (em casa também os fazíamos e brincávamos com tintas, esponjas e pincéis), não foi para aprender cantigas, lengalengas ou a fazer puzzles (porque tudo isso eu lhe ensinei e continuo a ensinar).
Eu própria nunca andei numa creche, fui educada pelos meus avós e pela minha mãe e quando fui para a escola primária já sabia fazer os números até 100 e o abecedário todo (entrei para a escola ainda com 5 anos). A A.só foi para a creche porque não podia ir comigo para o trabalho e eu não tinha ninguém para ficar com ela.
Faz hoje 1 ano que deixei de poder exercer tempo inteiro a actividade que mais prazer me dava...ser pura e simplesmente MÃE!
3 comentários:
e que bom que é olhar para trás e sentir que fizemos um excelente trabalho...
Eu tb fiquei com a minha filha até aos 18 meses, altura em que ela entrou no infantario e quando olho para trás encho-me de felicidade pelo feito que fiz..
jinhos
tens razão, a politica do nosso pais é castradora, é isso mesmo, quem dera puder ficar com as nossa meninas como em tantos outros paises da comunidade.... enfim...é o pais que temos.
boa sorte na vossa vida
Lamentávelmente também não vou conseguir ser mãe a tempo inteiro. Para mim , não há profissão nenhuma que me deixe tão realizada.
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