E então foi assim...

No dia da festa de Natal do Infantário quando era suposto estar-me a preparar para ir com a A. para o local para que ela se prepara-se para o seu 1º espectáculo do ballet, estávamos a ir com ela para o pediatra a arder em febre. Nesse dia foi-lhe diagnosticado Amigdalite e foi-lhe prescrito um antibiótico fraquinho.

Nos dias que se seguiram a febre nunca cedeu nem mesmo intercalando ben u ron com brufen, ela não comia e nem água conseguiamos dar-lhe. Ao final do 3ºdia, já de madrugada peguei nela e sózinha fui para a CUF. A febre não baixava, a respiração dela era muito estranha e algo me inquietava. Depois de vista pela médica e de tirar uma radiografia ao torax viemos para casa com apenas uma ajusta na quantidade do antibiótico a tomar e com a indicação de lá voltar no caso da febre continuar ao final de 2 dias.

No 6º dia de febre e perante uma A. a revirar os olhos, sem reacção, gelada mas a arder em febre, voei novamente para a CUF pedindo mentalmente pelo caminho que nenhum mal acontecesse à minha filha.

Ela mal reagia e eu passei o tempo todo, enquanto esperavamos, a falar com ela na tentativa de a espevitar. A enfermeira da triagem deu-lhe logo ben u ron pois estava a arder em febre e mandou-me dar-lhe soro com uma seringa (estava desidratada) enquanto esperava que a chamassem para ser vista pelo pediatra.

Após mais uma radiografia e análises ao sangue veio o diagnóstico que eu no meu íntimo suspeitava e tanto temia...princípio de pneumonia. Foi-lhe prescrito 2 frascos de clavamox dt a ser tomado de 8h/8h (o pediatra que a viu avisou-me logo para não ligar às indicações que vêm na caix de ser de 12/12 e dar-lhe até ao fim e tal como ele estava a dizer). Não ficou internada porque as análises estavam normais no que dizia respeito à infecção. Viemos para casa com uma A. já mais desperta e a pedir comer. Nesse dia (noite) foi com imensa satisfação que quase à meia noite dei um hamburguer com batatas à minha princesa (a pedido dela). Assim que começou o antibiótico nunca mais teve febre e na noite de Natal já brincava com os primos como se não tivesse estado doente. No dia 28 de dezembro após ser novamente vista pelo pediatra foi-lhe dada alta e autorização para regressar ao infantário.

Ela própria estava desejosa de voltar a brincar com os amiguinhos, sentia saudades. Foram 3 semanas longe de tudo, enclausurada em casa com receio do pior. Pelo caminho também eu precisei de tomar antibiótico.

O ano começou com um prenúncio de normalidade que durou pouco pois uma semana depois de regressar á escolinha eis que surge de novo a febre. Nem 1 dia esperei e fui logo para a CUF explicando o que se tinha passado à pouco tempo e com receio de uma recaída. Felizmente foi uma virose, daquelas que passa em 3 dias mas que serviram para assustar.

Aos poucos conseguimos voltar à normalidade.

Nunca desejei tanto o bom tempo e de repente...eis que temos de novo companhia mas desta vez com a bela da varicela.

Na 5ª feira de manhã acordou com uma pinta nas costas, ao final do dia já era bolha. Deitei-me com a certeza que no dia seguinte existiriam muitas mais para fazer companhia aquela. Não me enganei, não eram tantas como esperava, mas já não foi para a creche e depois de uma visita ao pediatra saíu o veredicto já sabido de varicela.

Neste momento está de molho em casa e acho que juntando os dias de dezembro, janeiro e de fevereiro talvez dê 1 mês de frequência do infantário.

Será que me devolvem o dinheiro que eu paguei dos dias em que ela não foi?

lol